Mãe ceramista, pai arquiteto, irmãos que são artistas da música e do cinema. Foi nesse ambiente rico, inspirador e voltado para a arte que André Coelho cresceu. O desenho vem desde a infância quando aprendeu a desenvolver o seu olhar para a beleza das coisas. “Não tem como não ser contaminado, desde pequeno fui estimulado a olhar e a ouvir. Cresci em uma casa com um jardim incrível que já me inspirava”, afirma.


O trabalho do artista pode ser visto desde a ilustração de um livro, uma folha de papel, até um painel gigante que insere beleza em um ambiente. Seus traços, alguns com a caneta à base de tinta acrílica, expressam um trabalho intuitivo que se tornou comum em sua vida por causa do teatro. “Sempre deixo a intuição me levar, observo os movimentos da vida, como a morte e o renascimento das coisas, por exemplo”, explica.
É possível perceber também, no trabalho de André Coelho, a linguagem gráfica que veio da sua formação em desenho industrial, e a paixão pela arte urbana. André tem uma relação muito forte com a cidade e já teve a oportunidade de desenhar muitos pontos que são referência em Curitiba.
“O desenho me move. Há alguns anos tenho feito trabalhos que são demandas de fora, mas agora estou voltando a desenhar e criar artes que fluem de mim. Tem sido um recomeço e um renascimento. Aquele menino da infância virá agora em um trabalho mais maduro, uma fase que vai me definir pelos próximos anos”, conclui.

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